quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Acordar

Sempre sonhei
Com a paz
E com a alegria.
Cheguei a acreditar
Na harmonia

Mas de repente
O sonho acabou
E a vida estancou

E eu segui sempre
Sempre pensando assim:

A vida acaba
O sonho acaba
A carne acaba
O que é eterno?

Nosso amor não é.
Nosso sonho não é.
Nossa vida não é.
Nada é.

Mas ainda sonho.
Ainda amo
E ainda sinto.

Só sonhei
Pra te esquecer
Só chorei
Para lembrar
Que ainda posso amar.
Respondendo ao anônimo: eu queria fazer uma crítica ao romantismo... Já que o personagem acaba se frustrando pela idealização de uma mulher...

Um comentário:

Unknown disse...

Você fez bem em não ter me avisado que atualizou...

O que eu precisava era exatamente desse poema,caiu como uma luva sobre muito do que eu estou sentindo agora...

Obrigada,Paula,obrigada.