Ela olhava para o céu, sua cabeça lindamente apoiada sobre o travesseiro de grama verde. Pelo menos era o que ele via. Uma pena caiu em sua face.
Uma mão caiu sobre a mesma e retirou-a. Não sem antes fazer cócegas na menina. Um espirro. Um sorriso. Uma risada. E um beijo.
Silêncio.
Nem uma palavra.
O dia nasceu.
Duas palavras.
O dia escureceu.
Tudo acabou.
sábado, 31 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
ó_ò
Gostei, mas eu descreveria mais o "antes".
Olá, Paula! Primeiro que tudo, vc não precisa se identificar, é a pão de queijo, não gosto muito do apelido, até porque ele é utilizado pejorativamente n"O Primo Basílio", mas cito-o aqui para provar que sei quem vc é. Em segundo lugar, vc não me incomoda de modo algum por aparecer e pode usar tanto este quanto qualquer outro bordão meu de que se lembre, à vontade. Mas confesso-lhe de que eu próprio não me lembrava desse. Também sinto saudade de dar aula para vocês, mas só de vocês, pois a saída do Etapa e principalmente a diversificação têm me feito bem, surgem desafios cuja superação tem me levado a crescer. Mande um abraço saudoso aos seus colegas de terceiro ano que porventura se lembrem com algum prazer de mim. Um abraço especial e, quando quiser aparecer no Blog, "cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim!"
Olá, de novo! Quer dizer que está pensando em ser minha colega? Não sei se estava pedindo minha opinião, mas não me melindrarei em dá-la. Acho o curso de Letras deliciosos, não pelo curso em si -a metodologia, ou talvez a total falta dela, da faculdade é um tanto cansativa, quando não desestimulante - mas pelo obejto de estudo. Se você gosta de ler e, principalmente, de língua e/ou literaturta é o curso certo, com um importante reparo: o que pretende fazer de sua vida profissional? Se pretende ser professora ou pesquisadora, vá em frente, mas estude muitíssimo para poder se destacar. Se a perspectiva do tablado ou do eterno estudo do mesmo assunto não a atrai, reserve o curso de Letras como segundo curso, como aquele que se faz por prazer, como um cultivo pessoal, mas de forma descompromissada, sem buscar nele o seu sustento. Se está na dúvida, pense a respeito, não estou sendo materialista e desaconselhando o curso por não dar retorno financeiro (ele até dá, se vc for uma boa profissional), é uma questão de satisfação pessoal e profissional que está em jogo.
Quanto à unanimidade da saudade, hahaha. aceito-a, faço isso feliz, como uma hipérbole polida e até afetiva de sua parte. A unanimidade absoluta só existe nos cemitérios, disse Stálin, e eu não quero matar ninguém nem mesmo ao meu senso de realidade para pensar que lecionando o que leciono e como leciono agradaria a todos... mas, como lhe disse, fico amavelmente sensibilizado com o exagero, obrigado!
Quanto ao Primo Basílio, de fato é "pão e queijo" o apelido da Leopoldina, mas ele, ou pão de queijo, pão com queijo, e até um possível pão sem queijo assemelhan-se demais para mim. Não ligue, contudo, importãncia a isso, é rabugem, pura e simples! Abraço!
Postar um comentário