O céu estava azul. Um azul sereno como seus pensamentos.
Ou melhor, como ela gostaria que eles estivessem...
Olhava para cima, como se sonhasse... E não pode assim, deixar de tropeçar algumas vezes.
Como uma aquarela, gotas de água borravam aquele azul celeste... E, por um descuido do artista derramou leves gotas de laranja.
Suspiro.
Sonho inalcançável.
Vida incansável.
Chegou à velhice sem perceber quantas coisas fizera e deixara de fazer, mas seu céu continuava como o daquela tarde que caia no dia em que perdeu a visão e a noção.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
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