sábado, 4 de outubro de 2008

Pouco barulho por muito...

Sério... As pessoas simplesmente me cansam... É muita falsidade e pra que?
"Para uma convivência melhor", diz meu coração... Ah, é! Como se órgãos falassem... Eles no máximo tocam músicas quando alguém os guia... Um pouco de algo que é indefinível: romantismo ou realismo? Fica à gosto do freguês.
É... Eu acho que prefiro viver rodeadas de pessoas que me odeiam do que de pessoas que fingem me adorar... Ou então, aquelas que quando eu viro as costas sacam a faca... Só que elas esquecem que eu praticamente tenho olhos na nuca... Não sei o porquê, mas sou capaz de perceber muita coisa... Acho que por isso as pessoas raramente conseguem me assustar... (sim, assistir filme de terror comigo é muito não cômico)
Sabe o que mais me irrita? Eu não faço nada! Eu deixo as coisas rolarem... Se alguém é falso comigo eu simplesmente deixo a pessoa ser... E sabe o que ainda é pior que isso? Eu me importo com o bem-estar dessa pessoa... Eu juro que quando entrei no colegial pensei que isso fosse acabar, porque meu ginásio foi todo assim... De correr e quebrar a cara pelas pessoas... E acabou? Claro que não...
E pior... Estou começando a odiar a minha máscara... Não que algum dia tivesse gostado muito dela... Mas nunca cheguei ao ponto em que estou... Estou perdida dentro da minha própria personagem... Quem sou eu? Essa pergunta nunca foi tão difícil de responder... Acho que não deveria ter criado essa personagem... Mas ser eu mesma é tão complicado... Temo quebrar a cara mais uma vez para a coleção... A diferença é que se eu for eu mesma eu quebro a minha cara e não mais uma máscara...
Eu quero surtar e falar algumas verdades para algumas pessoas... Pergunta se eu consigo... É claro que não... Não sei as verdades...
De alguém que não sabe quem é.

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